Eu era uma pessoa
intolerante. Exageradamente intolerante. Irritava-me isto e aquilo, mesmo que fossem
pequenas coisas. Não suportava muitas atitudes das pessoas. Até ao dia em que
ouvi esta história: «Num comboio de luxo um senhor tinha comprado o
seu bilhete de 1ª classe e, claro, estava bastante confortável. Porém, numa
paragem entrou um outro senhor muito bem vestido com dois filhos absolutamente
insuportáveis. Saltavam e metiam-se, atiravam água para os passageiros, estavam
completamente histéricos e o pai não fazia rigorosamente nada, até que o
senhor, enfim, achava que tinha os seus direitos e que aquilo estava a
interferir com a sua liberdade, resolveu ir falar com aquele pai e disse:
“Olhe, desculpe, eu acho inacreditável o que está aqui a acontecer, os seus
filhos estão a comportar-se como o senhor está a ver e o senhor não faz
rigorosamente nada. Eu não acho isto normal.” E a resposta do pai foi: “Nós acabamos de sair do hospital onde eles viram a mãe morrer. Se o senhor me
disser o que é que eu lhes posso dizer, eu adorava ter a sua ajuda. Mas eu não sei
o que é que posso fazer, eu próprio não estou em mim.”».
3 comentários:
já conhecia esta história e faz-nos mesmo pensar na vida. gostei do teu blog e sigo *
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Olá!
Tens um selo no meu blog!
Beijinhos
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